quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Dispatch - Circles Around The Sun

3 anos de BitterSound! É muito bom estar de volta! Estive um bom tempo sem postar nada por aqui, por falta de tempo ou por não ter uma ideia boa pra indicar pra vocês, mas acho que não tinha oportunidade melhor pra voltar. Depois da maravilhosa contribuição de ontem do Gabriel (afinal, foi mesmo o John Mayer que nos uniu aqui), pensei em alguma indicação que estivesse à altura, mas vamos ver se vocês vão gostar dessa.



A minha indicação de hoje é a banda Dispatch. Algumas pessoas que acessam o blog já conhecem bem o grupo! Inclusive o nosso companheiro Vinicius, que sempre dá dicas legais por aqui!
A banda é composta por Brad Corrigan (vocal, bateria, guitarra e percussão), Pete Heimbold (vocal, baixo e guitarra) e Chad Urmston (vocal, baixo, guitarra e percussão) (Ufa! Os caras fazem tudo!), e surgiu lá em meados de 1996, ficando na ativa até 2002. Aí, só nos anos de 2004 e 2007, eles resolveram se juntar de novo pra realizarem alguns shows. Agora, em agosto desse ano, o grupo se juntou mais uma vez e gravou o novo disco Circles Around The Sun.
O caras têm outros 4 álbuns de estúdio: Silent Steeples(1996), Bang Bang (1998), Four-Day Trials (1999) e Who Are We Living For? (2000). O estilo deles não é muito bem definido, porque eles já passearam por vários gêneros. Os próprios já se intitularam como indie/folk, roots rock, ou simplesmente uma banda de rock que mistura reggae e funk (não o carioca, só pra ficar avisado! hahaha) nas suas composições.
Dá pra comparar o som deles com Sublime, The John Butler Trio, e até mesmo Dave Matthews Band.
Vale a pena dar uma checada nos CDs anteriores da banda. Esse último, Circles Around The Sun (2012), apresenta faixas com muitos arranjos de guitarra, bandolim, ukelele, e vários elementos da música folk.
Dá pra ouvir o CD de graça no site da banda, mas é claro, a gente deixa o link de download aqui pra vocês.




                                                                     DOWNLOAD
                                                          
                                                        1. Circles Around the Sun  
                                                      2. Not Messin'  
                                                      3. Get Ready Boy  
                                                      4. Sign of the Times  
                                                      5. Josaphine  
                                                      6. Flag  
                                                      7. Come to Me  
                                                      8. Never or Now  
                                                      9. We Hold a Gun  
                                                     10. Feels So Good



                                                             

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Mr. J. C. Mayer - The Complete

Por quê? Por que ele é o melhor?
É, simplesmente, o melhor. E não porque somos fãs, afinal, ele nos uniu aqui.

"Show me something I can be 
Play a song that I can sing 
Make me feel as I am free 
Someone come speak for me" 
Mr. JCMayer

Tracklist:
01 – Something Like Olivia (Acoustic Live)
02 – Queen of California (Acoustic Live)
03 – Speak for Me (Acoustic Live)
04 – Shadow Days (Acoustic Live)
05 – Go Easy On Me

segunda-feira, 16 de julho de 2012

No Doubt - Settle Down


Quantos comeback, minha gente!

No início do ano ficamos realmente aliviados com a confirmação de um novo projeto do No Doubt para o segundo semestre de 2012 - quase uma década depois de seu último trabalho. Hoje foi lançado o single "Settle Down" do aguardado álbum "Push and Shove", com lançamento previsto para 25 de setembro.
Um pop/rock influenciado por batidas dancehall, os vocais chorados e clássicos da Gwen. Está tudo ali! Não se preocupe... O bom e velho No Doubt não se rendeu à famigerada indústria pop atual.
A música começa de uma forma apoteótica, com uns efeitos indianos e depois você se familiariza com o som que estão nos trazendo. Os "E-E-E" do início grudam na cabeça. O refrão é contagiante. Tudo o que um primeiro single precisa para emplacar e agradar os fãs e o mainstream. Ainda não sei se empolga tanto como um single de comeback que, via de regra, tem que ser monstruoso, mas acredito que foi uma escolha competente e faz jus ao que a banda propõe.
Estou super satisfeito e vocês? Ah, o clipe também ficou muito bacana. Muitas cores, danças e eles se divertindo como good ol' friends...OH wait! =D
Aprenda, Maroon 5.



quarta-feira, 11 de julho de 2012

Dave Mathews Band - Mercy (1º single)


Dia 11 de setembro de 2012. Marque essa data pois será lançado o "Away From the World", novo álbum de uma das bandas mais incríveis da atualidade. Dave Mathews Band volta depois do ótimo "Big Whiskey and the GrooGrux King" de 2009 e já liberou o sigle "Mercy" para delírio dos fãs. E eu adorei!
Achei o som mais semelhante aos álbuns anteriores da banda, o que pode ser um ponto positivo para os fãs mais ortodoxos que torceram um pouco o nariz para a guitarra mais pesada do Big Whiskey. Não dá pra se dizer muito do álbum apenas com esse single mas estou bastante confiante. Os caras nunca decepcionam.
Em meados de maio, a banda performou mais duas faixas do material novo além de Mercy. São elas: Sweet e Gaucho (?!). Mal posso esperar por mais novidades. 2012 está sendo um ano realmente muito no mundo da (minha) música. 

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Matchbox 20 - She's So Mean (1º Single)

Isso que é um comeback. Depois de 10 anos sem material novo e Rob Thomas patinando na carreira solo, a banda americana de grande sucesso no início da década passada (que velho falar isso!) está de volta com o álbum "North".
Hoje foi lançado o single "She's So Mean" e eu estou bastante satisfeito. Com tanta espera, alguns podem ficar desapontados mas nada que umas boas ouvidas não possam mudar essa opinião. A canção é grudenta, animada, radiofônica e cara do verão americano.

Confiram o single de retorno dessa banda que eu respeito e que tem uma das músicas mais nostálgicas de todos os tempos!


RECORDAR É VIVER!!!

Joss Stone - While You're Out Looking For Sugar

Ela está de volta! Joss Stone tem figurado no mundo da música com grande proeza e versatilidade nos últimos anos e agora decidiu voltar às raízes que a consagraram um nome de peso em 2003. 
Seu mais novo projeto - se é que podemos colocar dessa maneira - é o segundo volume do disco de sucesso "The Soul Sessions" e está previsto para ser lançado em 31 de julho.


Rumores indicam que o cover de "While You're Out Looking For Sugar" da banda The Honey (link para download acima) Cone sejá o carro chefe desse álbum que ainda inclui versões como "(For God's Sake) Give More Power To The People" (Chi-Lites), "The Love We Had" (The Dells) e "Pillow Talk" (Sylvia).
Outro fato divulgado foi que o primeiro single nos EUA será "The High Road", cover de Broken Bells. Vamos aguardar por mais notícias! Destaque para a belíssima arte da capa do cd, lembrando o primeiro volume.

Versão original



Ao vivo no Rock In Rio Lisboa




PS. Há 1 ano atrás, Joss Stone lançava o primeiro single do seu álbum LP1 e a gente postou "Somehow" aqui =D

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Kimbra - Settle Down


Kimbra, uma cantora neozelandesa, é dona de uma voz doce e sensual. Pandeirista de primeira, mistura estilos e faz bem. Soul, rock alternativo, jazz, com uma pegada electrónica.
Lançou seu primeiro disco intitulado Vows em outubro do ano passado, e ficou reconhecida pelo hit Somebody That I Used to Know, em parceria com Gotye, que estourou nos charts do mundo alcançando a primeira colocação em diversos países.
Mas a indicação que deixo é a música Settle Down, um misto de vocalizes, percussões corporais e instrumentos simples.

Settle Down (Download)

domingo, 20 de maio de 2012

Sara Bareilles - Once Upon Another Time


A cantora Sara Bareilles se prepara para lançar um EP no próximo dia 22, intitulado "Once Upon Another Time". Eu amo a sonoridade dela. A voz, o piano, a melodia e lindas letras. Não entendi bem essa proposta de lançar um EP com 5 músicas (Stay é o "single") apenas nove meses após o vídeo - sensacional - de "Gonnna Get Over You" mas estou contente por escutar coisas novas dela depois do incrível "Kaleidoscope Heart". Espero que também curtam!

(em diversos servidores)

quinta-feira, 17 de maio de 2012

O outro lado de Pink (2012)


Quem me conhece bem sabe que esse é um dos meus vícios (o outro está no post anterior). Em 2009 eu fiz uma seleção de músicas que chamei de "O outro lado de Pink". Quem a conhece pelos seus vídeos engraçados, músicas pop/rock e afins, pouco imagina toda essa vertente apresentadas por Alecia Moore... A Pink.

Ela flerta com gêneros e artistas do rock, folk e até o country - sempre dando seu toque nas canções, marcadas com sua forte voz. Não é a toa que sou apaixonado.
Como a Pink está em estúdio para lançar seu sexto álbum de inéditas (sem contar o Greatest Hits que continha 4 canções inéditas), nada mais justo do que fazer uma retrospectiva do que pode vir por aí. Tudo indica que esse novo álbum nos tratá vertentes mais maduras e inspiradas dessa tremenda artista. Mal posso esperar.
Uma ótima canção com influência country e um vocal impecável.

Produzida em parceria com Tony Kanal, do No Doubt. A música é descrita pela cantora como "crua", ela e o violão, sem necessidade de grandes arranjos ou edição de voz (na verdade não houve nenhum processo avançado para isso), soa natural como deveria ser.


6:40 minutos de puro poder vocal! solos de guitarra ótimos...

Deu um toque country ao 1º single do álbum Try This, ficou bem melhor que a original.


as duas canções acima são a pura amostra da influência de Janis Joplin, excelentes!

Linda letra acompanhada com um belo piano.


É triste e ao mesmo tempo bela, tem um ótimo começo.

Vocais fortes e pesados, 5:30 de um ótimo instrumental com batida interessante.




Considerada por muitos a melhor canção da Pink. É excelente e polemizou bastante a respeito das críticas.

Performance realizada no AMA 2009 dessa canção da Sarah com participação surpresa da Pink.

As duas vozes roucas juntas ficou perfeita... bem do jeito que você espera Tyler fazendo.


Outra parceria com as Indigo Girls. Adoro esse título e a música é um folk rock de primeira!

Versão acústica desse clássico.

Essa foi a primeira música que a Pink aprendeu, é um ótimo country escrito pelo seu pai enquanto estava na guerra do Vietnã.

Boa parceria, é uma faixa gostosa de se ouvir e tem um clipe bem bacana . Começa acústico e depois acelera, é ótima.

Vídeo incrível de um cover desse clássico.


Essa performance dispensa comentários. Produção de primeira.





A única coisa que vou falar: Robert Plant adorou.


É isso ae, galera! Espero que baixem sem medo e aproveitem! Se curtiu, compartilhe esse som, não seja egoísta =)

segunda-feira, 14 de maio de 2012

John Mayer - Born and Raised


Eis que ressurge das cinzas o som amargo do pedaço. Muito deixou de ser mostrado e falado, e tantos desses valiam a pena uma postagem aqui. Só John Mayer salva.

Estou de volta porque nenhum outro artista seria capaz de quebrar esse hiato tão grande aqui no Bitter. Hoje vazou na internet o novo álbum do John. Devo dizer (esqueçam que sou fã): está ótimo.

Se você conheceu o John nerd do Any Given Thursday, o garoto (en)cantando Daughters, o louco das guitarras em Continuum, o pagodeiro (trocadilho pra dor de cotovelo, não pude evitar) em Battle Studies... Bem, esqueça tudo isso. Nosso John agora é do country.

Dizer que esse álbum é country é forçação de barra. É um álbum John Mayer com outras influências. Viaja do folk ao quase indie, acordes country e uma melodia mais pop em alguns refrões. Nada pra se espantar. Eu arrisco dizer que muitas dessas canções caberiam muito bem em outros discos do cara, assim como Tracing, Stop This Train, The Heart of Life e até Who Says seriam perfeitas candidatas a faixas do Born and Raised.

1. Queen of California 9,5/10


Não há melhor maneira de começar o álbum do que com Queen of California. Recentemente foi liberado um lyric vídeo dessa canção, que, ao que tudo indica, deve ser novo single. Não sei se concordo muito com a escolha mas posso me surpreender. Achei que estivesse ouvindo Amos Lee ou Ray LaMontagne até que a voz do John entrou e eu me liguei. "Hello wonder, what's your name?" Taí uma parte que não me sai da cabeça. "To virando a página e to na pista pra negócio"... Quase nessas palavras.

2. Age of Worry 8/10


Um dos melhores começos. Dá uma emoção ouvir isso, me encantei de primeira. Só não sou fã do refrão que fica repetindo "age of worry". Não soou bem aos meus ouvidos apesar da letra nesse trecho ser sensacional. Tá sambando na cara da preocupação. Mais direto que isso, impossível. Adorei as percussões.

3. Shadow Days 8,5/10


É o carro-chefe desse álbum. Tudo foi bem feito nessa música: vocais, melodia, arranjo. Shadow Days é a música que tem maior link entre as produções antigas e o novo álbum. O toque country está ali junto com os vocais característicos no refrão e a letra que enfatiza toda a atmosfera desse álbum. Pode soar "bonitinho mas ordinário" mas, considerando toda a ideia do disco e a necessidade de mostrar isso aos ouvintes de forma comercial, Shadow Days é a escolha perfeita para primeiro single. E contrário do que muitos acham, eu não concordo que ela está perdida entre as outras 11 faixas. Muito boa!


4. Speak For Me 8,5/10


Me lembrou o australiano Bernard Fanning (que sou fã). Por soar um pouco old school, eu assemelho a vibe Beatles de Blackbird - não sei - e algo meio Guster. To cheio das influências mas sei que adorei.

5. Something Like Olivia 10/10


A versão em estúdio saiu exatamente como eu queria! Tá Eric Clapton, tá Dave Knowles, tá Susan Tedeschi... Melhor vibe do álbum. Os vocais de fundo estão impecáveis e fluindo muito bem com a guitarra no meio. É a prima mais elaborada de Perfectly Lonely. PS. Olivia Duhnam TE AMO!

6. Born and Raised 10/10


Nunca uma música título do álbum foi tão coerente (e tão boa). Pra mim, essa é a melhor música do álbum. Gaitas *-* John Mayer com GAITAS, pessoal!!! Letra profunda, começo sensacional. John fala até da família, num trecho um tanto quanto forte. É a sua maturidade musicada, seja por vontade própria ou "all comes on without warning".

7. If I Ever Get Around To Living 9/10


Existe uma bíblia escrita por Neil Young? Tem sempre uma semelhança com o folk-rock aqui e ali. A mudança que a música tem do meio pro final é muito boa e orgânica. O começo é mais um violão que precede a voz mas depois se une aos falsetes. Algo meio anos 70, agradabilíssimo de ouvir.

8. Love Is a Verb 10/10


Minhas preces foram ouvidas! A música que eu mais torcia para entrar no álbum está finalmente no repeat aqui no meu iPod. Essa é o hino dos corações apaixonados desse álbum. Capaz de derreter qualquer coração gelado (soltei uma gargalhada ao lembrar disso (http://lynnglommy.files.wordpress.com/2011/11/1242413281391_f.jpg) e acalmar todos os sentidos. É uma injeção de calmaria. Eu simplesmente amo tudo nessa música. A voz, a guitarra, a melodia, o piano que não tinha na versão live que tanto ouvi. Não é a preferida de muitos, é algo água com açúcar mas é inegável o talento desse cara em criar músicas românticas sem ser brega. Pena ter apenas 2:28 pois eu ouviria um álbum inteiro dessa belezura.

9. Walt Grace's Submarine Test, January 1967 8,5/10


"Nome esquisito. O que é isso?". Também pensei isso. Não importa! Taí Beatles de novo. To louco ou realmente parece? Isso é um trompete no começo? Sou n00b nisso mas o que realmente importa é que funciona muito bem como intro. Gostei muito! Me lembra Guster, Indigo Girls. Se for pra citar algo diferente, cite essa música de nome estranho. Não consigo me livrar dos pianos no meio.

10. Whiskey, Whiskey, Whiskey 9,5/10


Já me ganhou no primeiro segundo. O violão é meio genérico mas novamente estão ali os vocais de fundo marcando presença e na segunda parte a gaita não nos deixa. Impossível não amar. A quebrada na bridge, com a mudança do refrão e a entrada de outras guitarras sutis me fascinaram. Não tinha gostado tanto da versão live, acho que por causa do refrão repetitivo mas até que não comprometeu o resultado final... Até porque a letra é sensacional. To surpreso!

11. A Face To Call Home 10/10


Ótimo começo mas só comecei a amar do meio pro final. Que beleza de música. Arrancou cada arrepio com essa antecipação de algo maior. A guitarra louca tá bem Coldplay e outros sons britânicos, gostei muito. Dá pra viajar sem medo de ser feliz. Eu esperava um final mais calmo mas quem se importa? Eu esperava porque tava seguindo uma fórmula de bolo, não me decepcionei. Linda demais.

12. Born and Raised (Reprise) 10/10


Para tudo e pé na estrada! Bob Dylan no banco de trás e vamos queimar uns marshmallow. Genial uma voz pop cantando um country, blues... To apaixonado. Já tinha ficado admirado com a prévia e agora o que eu mais quero é colocar a mochila nas costas e sair sem rumo. Me perder pra me encontrar.

Como Richard Young disse: Analisar menos e absorver mais. Esse é um álbum de um cara de se perdeu pra se descobrir. Por que não analisar isso tudo como algo novo? Novas experiências, novos sentidos... E essa ideia casa muito bem com essa miscelânea de influências apresentadas nesse álbum. Tá tudo muito coeso. 

Senti falta de algumas músicas mas o resultado foi simplesmente tudo o que eu esperava: Bold as love.
Que venha 22/05!

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